Saímos de Komodo e pegamos dois voos para chegar em Makassar, cidade localizada no sul da ilha de Sulawesi, ponto de partida para conhecer Tana Toraja. Após muitas pesquisas para saber a melhor maneira de chegar no local, lemos no blog "E se fôssemos para..." a dica de um guia muito bem recomendado que por sorte estava disponível. No aeroporto de Makassar conhecemos o famoso e figura “Dodo, the pen man of Makassar” (Dodo, o homem das canetas de Makassar), que usando suas amizades com alguns torajanos acabou virando um grande facilitador para turistas que querem conhecer a região. Ele nos apresentou o motorista que foi conosco até Rantepao, pequeno centro urbano perto das comunidades torajanas, numa viagem que durou quase seis horas subindo as montanhas. A viagem foi muito cansativa e chegamos em Rantepao esgotados, quase 11 horas da noite. O nosso guia, Enos, estava esperando no hotel e combinamos com ele o roteiro dos dois próximos dias.
Os Torajas são um grupo étnico de uma região montanhosa do sul de Sulawesi, na Indonésia, com uma população de aproximadamente 1,1 milhões, dos quais 450.000 vivem em Tana Toraja (dados de 2006). Esse povo é famoso por seus elaborados rituais fúnebres, seus locais de enterro esculpidos em penhascos rochosos e por suas casas tradicionais, conhecidas como Tongkonan. Para os Torajas, os funerais são eventos sociais importantes, normalmente frequentados por centenas de pessoas e com duração de vários dias.
Começamos a visita por suas casas tradicionais, feitas com telhado de bambu em formato de um arco e esculturas em madeira nas suas paredes exteriores com detalhes em vermelho, preto e amarelo.
Tongkonan
O lugar é muito bonito e passamos por várias plantações de arroz pelo caminho.
Visitamos também os locais que são utilizados como túmulos pelos torajanos, enormes pedras escavadas em salas de 3x2 metros com uma portinha para a colocação dos caixões. Nessa entrada são construídas varandas de madeira para colocar as esculturas que representam a pessoas falecida, conhecidas como "Tau-Tau". Caso a família não tenha dinheiro para tudo isso, deixam o corpo mumificado ao lado da pedra. Nosso guia foi excelente e com uma paciência enorme andava conosco explicando e tirando todas as nossas dúvidas.
Túmulos na rocha com os Tau-Taus
Tau-Taus
Túmulos na rocha
Tau-tau
No final deste dia repleto de novas experiências, jantamos num restaurante recomendado pelo guia.
Arroz Preto e Frango assado no bambu
No restaurante, como fazemos coleção de copos de cerveja, perguntamos para o garçom se ele conhecia um lugar que vendesse o copo da Bintang, cerveja da Indonésia, porém ele falou que não sabia e que eles não vendiam. Para nossa surpresa, quando pagamos a conta e estávamos indo embora fomos presenteados com um copo. Ficamos muito felizes !!!
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