sábado, 23 de janeiro de 2016

Hoi An

    Partimos de Ho Chi Minh para Hoi An num voo que durou 1 hora e 20 minutos. A cidade de Hoi An fica na costa central do Vietnã e foi um porto comercial muito importante do século XV ao XIX. Em Hoi An, ficamos hospedados um pouco longe do centro histórico e recomendo uma hospedagem mais perto, devido ao intenso calor e uma maior comodidade. Também existe a opção de ficar em alguns hotéis perto da praia, o que é ótimo para relaxar um pouco. A maioria das hospedagem oferecem bicicletas para ir para o centro, nós fizemos isso um dia, mas preferimos alugar uma moto, pois o calor estava demais.

     O centro de Hoi An foi declarado Patrimônio da Humanidade em 1999 e é um charme com suas casinhas amarelas e muitas lanternas coloridas, apresentando uma arquitetura de influência chinesa, francesa e japonesa. As motos e os carros são proibidos de circular nas ruas mais turísticas, dando uma tranquilidade maior para o passeio, caso a cidade não esteja lotada de turistas, risos. 
HOI AN


  O centro é bem pequeno e fomos em todas as principais atrações em somente 1 dia.
Casa Chinesa
Ponte Japonesa
Entrada da Ponte Japonesa
Belo Templo Chinês

 A praia não é muito bonita, mas valeu a pena para refrescar e descansar um pouco.
Praia em Hoi An

   Um passeio no final na tarde pelas margens do rio é bem agradável e você pode dar sorte e ver um belo pôr do sol.






  Ao cair a noite, a cidade vai se iluminando e fica ainda mais charmosa.






   Uma dica legal é visitar a  Reaching Out Tea House, a segunda  melhor casa de chá/cafeteria de Hoi An, de acordo com as avaliações do TripAdvisor. Fica numa casa antiga bem bonita e todas as atendentes possuem deficiência auditiva, sendo um lugar para cultivar e aproveitar o silêncio. Os chás são servidos acompanhados por deliciosos biscoitos. 
Reaching Out Tea House


  Gostamos bastante da culinária, principalmente do Cau Lau (prato de macarrão com alface, hortelã e outros verdinhos, broto de feijão e pedaços de porco e com um molho levemente apimentado) e do Wanton Frito (uma casquinha que lembrava um pastel frito) coberto com pedacinhos de tomate e outros temperos.
 Cau Lau  
 Wanton Frito


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Ho Chi Minh - segundo dia

  Este dia foi uma viagem ao tempo da guerra do Vietnã, onde conhecemos os Túneis de Cu chi e entendemos um pouco as técnicas utilizadas pelos vietnamitas do Norte para sua defesa. Os túneis de Cu Chi são parte de uma antiga rede de túneis construídas alguns anos antes da guerra do Vietnã com mais de 100 km, um verdadeiro labirinto subterrâneo. Os túneis, aliados a uma série de armadilhas engenhosas espalhadas pela floresta, foram as principais armas dos Vietcongs (guerrilheiros Vietnamitas) contra os inimigos durante a guerra. 
  Os túneis eram construídos em vários níveis e tinham de tudo: enfermaria, maternidade, cozinha, canais de ventilação e até espaços de convivência. Dentro deles, os vietcongs se protegiam das bombas e planejavam os ataques- surpresa. Os americanos sabiam da existência desses túneis e usavam aparelhos de infravermelho e cães farejadores, mas quando eram descobertos, os vietcongs faziam novos caminhos e rotas nos túneis e escapavam. 
   As entradas dos túneis eram tão pequenas e tão bem camufladas com folhas e galhos que não eram percebidas pelo inimigo. Durante a visita, podemos entrar em alguns túneis e vi como era apertado, escuro e difícil de se movimentar.  
ENTRADA DO TÚNEL DE CU CHI
 Eu entrei em dois, dos três túneis disponíveis para a visitação, que segundo o guia foi um pouco alargado para os turistas. Em algumas partes do túnel não colocaram iluminação e a sensação de claustrofobia foi enorme, sem falar no calor absurdo. 




 Os vietcongs tinham ideias geniais, como a de usarem as sandálias do lado contrário. Assim, as pegadas sinalizavam que eles estavam indo para um lado, quando na verdade estavam indo para o outro.
  Vimos de perto o funcionamento de algumas armadilhas utilizadas durante a guerra.


  
 Além das armadilhas, dá para ver armas, acampamentos e veículos usados no combate. No final do passeio, quem quiser pode pagar para atirar com os modelos de armas utilizadas durante a guerra. Confesso que na minha opinião, essa parte poderia ficar de fora. 



  No final do dia fomos fazer um passeio chamado Saigon Street Eats, super recomendado pelo Lonely Planet e TripAdvisor. Este passeio tem o objetivo de fazer o turista conhecer a verdadeira comida de rua vietnamita. São diferentes tipos de tour que duram aproximadamente 4 horas. A aventura começa quando dois vietnamitas te pegam no hotel de moto e te levam para a primeira parada percorrendo o trânsito caótico de HoChi Minh.

 Eles explicam os costumes, a culinária e nos sentimos vivendo por um momento como eles. Nossa primeira parada foi na barraca de um senhor que trabalha vendendo banh xeo, a famosa panqueca vietnamita, feita com massa de farinha de arroz e o goi cuon ou rolinho primavera.


Depois fomos comer a famosa carne de porco, que estava uma delícia.


  Ainda comemos uma sopa de macarrão parecida com a que tinha na China e alguns doces que não gostei muito. A experiência foi fantástica e recomendo muito este passeio.