quarta-feira, 30 de abril de 2014

Grande Muralha da China

   A Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, é uma estrutura de arquitetura militar construída durante várias dinastias ao longo de aproximadamente dois milênios para proteger o império chinês ou seus estados contra invasões por grupos nômades ou incursões militares. O início da construção foi durante a Dinastia Qin no ano de 220 A.C., com seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando atingiu uma extensão de certa de sete mil quilômetrosAcredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários, principalmente presos políticos (muitos morreram durante a construção, devido à má alimentação e ao frio). 
   Outras propostas da Grande Muralha incluíam o controle nas fronteiras, permitindo a imposição de impostos sobre as mercadorias transportadas ao longo da Rota da Seda, a regulação ou o incentivo do comércio, o controle de imigração e emigração, assim como o rápido deslocamento de tropas pelo país. Além disso, as características defensivas da Grande Muralha foram reforçadas pela construção de torres de vigia , quartéis de tropa , postos de guarnição e sinalizações  por meio de fumaça ou fogo.  
    A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing. No século XX (década de 1980), Deng Xiaoping (líder político da China entre 1978 e 1992) deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. 
    A Muralha da China estende-se desde o passo de Jiayuguan (província de Gansu), lado oeste, até a foz do rio Yalujiang (província de Liaoning), lado leste. Atravessa o deserto de Gobi, quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia). Uma pesquisa abrangente, realizada em 2006, concluiu que as paredes Ming medem cerca de 8.850 km.  Posteriormente, em 2007, a administração do patrimônio cultural da China destacou equipes em 15 províncias chinesas com a tarefa de medir todas as partes ou ruínas da muralha que estivessem na sua jurisdição. A expedição revelou que a Grande Muralha possui uma extensão total de 20 mil quilômetros que contempla todas as paredes que foram alguma vez construídas, mesmo as que já não existem. A Grande Muralha foi listada como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1987.
   Existem várias regiões da muralha abertas a visitação nos arredores de Pequim, como Badaling, Huanghua Cheng, Simatai e Mutianyu. Nós escolhemos ir para Mutianyu por ser uma região menos turística, além da muralha apresentar-se na forma mais original. Mutianyu está localizado a 90 km ao norte de Pequim e a viagem demorou 1 hora e meia de carro. Como chegamos cedo deu para aproveitar bastante. 
     Para chegar até a Muralha subimos de teleférico e para descer existe a possibilidade de escolha, ou de teleférico ou de trenó. Adivinhem qual escolhemos? 



     

A bandeira e a camisa do Brasil fizeram sucesso na Grande Muralha.










       

terça-feira, 29 de abril de 2014

Primeiro passeio em Pequim: Wangfujing Street

  Como estávamos cansados da viagem, resolvemos ficar no hotel descansando e sair somente à noite. O local escolhido foi a rua Wangfujing ou Wángfǔjǐng em pinyin, uma das ruas comerciais mais famosas da China. A principal área comercial da rua é só de pedestres e abriga cerca de 280 marcas famosas de Pequim, como lojas de chapéu, calçados, alfaiates, pedras de jade, assim como marcas famosas conhecidas internacionalmente. 
      
Wangfujing Street 

    Em uma rua estreita, perto da rua Wangfujing , fica localizado o mercado de comidas exóticas de Pequim. Neste mercado pode-se encontrar escorpião, feto de pombo, grilos, estrela do mar, frutas, batata frita no palito e muitas outras coisas que eu não consegui identificar.  Existem também várias lojas de artesanato, porcelanas e lembrancinhas da China. Eu brinco que o que você quer comprar eles possuem para vender. Em todos os lugares que eu já fui por aqui o que não falta são lojas. Preciso destacar que o cheiro desta rua não é muito agradável e é difícil de se locomover devido a imensa multidão. Uma declaração, antes que me perguntem, eu não comi nada !!!!! 







     Depois do passeio, uma cerveja gelada para comemorar nossa viagem.


Cinco dias em Pequim

    Saímos do aeroporto de Hong Kong com destino a capital Pequim ( 北京- mandarim) / (Běijīng - pinyin), segunda maior cidade da República Popular da China. Pequim, cujo nome em mandarim significa Capital do Norte, possui cerca de 21 milhões de habitantes (dados de 2013)
   Como em qualquer viagem, choques culturais fazem parte do aprendizado e precisamos ter tolerância para entender as diferenças. Quando cheguei em Pequim, comecei a ouvir e ver o que eu já tinha lido em vários relatos e não tinha noção de como eram alguns atos comuns entre os chineses, pois aqui na minha cidade não é tão normal. Dentre esses costumes posso citar o ato complexo do escarro que pode ser ouvido à distância e termina na famosa cuspida. Alguns miram nos ralos, no canto da rua, porém outros não. A cada passo tinha o medo de que algum cuspe fosse me acertar. Ainda bem que me livrei desse trauma, rsss. Além desse costume, outros chamam a atenção: arrotar e peidar sonoramente em público. Tais costumes não se resumem apenas entre as pessoas mais humildes, sendo observados em aviões e em restaurantes mais caros. Outro detalhe é a falta de respeito em coisa básicas de convivência, aqui é a lei do mais esperto. Se você se distrair vão furar fila, te empurrar para entrar no metrô, pegar o táxi na sua frente. Porém, tirando essas pequenas observações, esta cidade nos proporcionou uma experiência que não tenho palavras para descrever, mas vou tentar. 
       Uma coisa que tenho que reconhecer é o maravilhoso sistema de metrô de Pequim, tendo um total de 15 linhas. As estações são bem sinalizadas, sendo possível ir para os principais pontos turísticos, além da passagem ser muito barata (2 yuans - R$ 0,60). Um ponto negativo que observei foi a falta de sinalização e de mapas em inglês informando a saída para cada ponto turístico, diferentemente do que acontece em Hong Kong.

Quer ir para onde???


        Café da manhã no aeroporto de Hong Kong indo para Pequim

domingo, 27 de abril de 2014

Último dia em Hong Kong

   Nesse dia visitamos um jardim muito lindo chamado Nan Lian Garden, inaugurado em 2006 e que possui uma área de 35.000 m². Ele foi construído no estilo paisagístico de jardim chinês da dinastia Tang. É um lugar tranquilo, apesar de estar localizado numa área urbana. Uma música suave e agradável toca constantemente enquanto você passeia pelo jardim.O Nan Lian se comunica com o Templo Chi Lin Nunnery. Foi um passeio maravilhoso!!!


Nan Lian Garden









Templo Chi Lin Nunnery






    Para finalizar fomos almoçar no restaurante/casa de chá LockCha Tea House que fica dentro do parque de Hong Kong. Eles servem comida vegetariana e possuem muitas opções deliciosas de chá, além de ser um ambiente muito aconchegante. 






sábado, 26 de abril de 2014

Segundo dia em Hong Kong

   Acordamos cedo para visitar o Tian Tan Buddha, também conhecido por Big Buddha. O Grande Buda é a maior estátua de Buda sentado ao ar livre, tendo sua construção iniciada em 1990 e concluída em 1993. A estátua está sentada em um trono de Lótus, com uma imagem serena . Sua mão direita está levantada representando a remoção da aflição. A mão esquerda repousa em seu colo com a palma pra cima, como um gesto de conceder bênção e felicidade para todos. 
   Dessa vez estava um belo dia de sol, com isso aproveitamos melhor esse lugar especial. 



 
        Mais tarde fomos para a Avenida das Estrelas ver o show das luzes de Hong Kong que acontece todos os dias às 20 horas e dura 15 minutos. Foi bem legal. 





Curtindo Hong Kong com Alcides, Hebrea, Hugo e Igor

  Levei minhas visitas para aproveitar uns dias em Hong Kong. Começamos nosso passeio pelas ruas de Mong Kok, lotadas de lojas e de pessoas. Nesse local é onde fica o Ladie's Market, um dos mercados de rua mais famosos de Hong Kong. Lá se vende de tudo, roupas, brincos, pulseiras, lembranças, porcelanas, bolsas, etc.
  Uma coisa importante nesse mercado é não esquecer de negociar o preço. Por exemplo, quando você pergunta o preço de algo eles falam um valor muito alto. Aí você fala que não quer e vira as costas. O vendedor vem atrás de você com a calculadora na mão e pergunta quanto você quer pagar. Com isso, você coloca o valor na calculadora e começa a negociação. É importante sempre colocar pelo menos a metade do valor inicial para conseguir um bom preço. No começo é engraçado, mas depois confesso que fica chato ficar discutindo o preço. Quem gosta muito dessa negociação é o Igor, eu não tenho muita paciência.


INDO PARA HONG KONG


MONG KOK


LADIE'S MARKET

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Primeira visita: meus sogros e meu cunhado. Quem mais se anima?

    Recebemos nossa primeira visita na China e aproveitamos para curtir um pouco mais este país interessante. Nos primeiros dias passeamos pela nossa cidade, fizemos massagem chinesa, apresentamos a eles a culinária, fomos em lojas e vimos o show de luzes do parque. Ainda deu tempo para passear no Chimelong Safari Park em Guangzhou. 





terça-feira, 1 de abril de 2014

Guangzhou - Chimelong Safari Park

    
   O Chimelong Safari Park é um zoológico enorme que abriga mais de 460 espécies e 20 mil animais raros, incluindo 5 pandas, 10 coalas, tamanduás, hipopótamo pigmeu, rinoceronte preto, tigres e leões brancos. Existe uma parte do parque que é tipo um safári, onde a pessoa pode entrar com seu carro ou ir com o trem do parque. Existe também  a possibilidade de alimentar os animais (pagando, é claro) e shows dos animais ao longo do dia.
   Nesse dia chegamos quando o parque abriu, umas dez horas, e só saímos 18:00 da noite. Amei ver o panda!!!!  Foi muito legal, mas fiquei muito cansada.